21 de maio de 2009


...sem nome...
sem respostas...
sem nada


Então há mais de um ano eu me alimentava de pequenas coisas...
Um voto de bom dia inesperado
Uma pequena mensagem que fosse
Uma demonstraçao de atraçao física, um raro telefonema...
Há quanta alegria sentia!
Isso era o suficiente para superar a falta de tanto mais que queria receber e ofertar.
Realmente pouco, muito pouco.
No entanto, hoje me deparo com o nada que me enche de fome
Me suga todas as forças.
Ninguém pode esperar que a troca entre as pessoas seja em pesos exatos
De forma alguma
Mas ela só é possível,
por essência, se houver doação de ambos os lados.
E sei que é possível para todo mundo.
Todos nós temos o que ofertar de bom para quem gostamos.
Já senti, em tempos passados, o gosto de sua atenção e carinho.
O quanto é gentil e cuidadoso para com pessoas que lhe são valiosas.
Faço tudo que sei
Naturalmente
Alegremente
Por prazer para tê-lo feliz ... para tê-lo.
Chego a fechar meus olhos na tentativa covarde
(ou pode até ser de muita valentia, quem sabe?)
de não exergar os fatos que silenciosos gritam verdades em meus ouvidos que se figem de mortos.
Agora, diante do eu sozinha neste cenário,
Dilacerada, me resta uma única alternativa
Apagar as luzes.
Luíza Roberta Dias

2 comentários:

liliana miranda disse...

Bonito texto.. amiga, este blog vai fazer de ti uma nova mulher!!!
PARABÉNS!

Brisa disse...

Obrigada Lualil pelo seu carinho e atenção, SEMPRE!
Mesmo no escuro posso tatear e farejar aonde está a luz!
Bjossss