7 de dezembro de 2009

MAIS UMA VEZ


SEM FIM

As vezes demoro a ir...
Quando ao longe,
não volto mais.
Agora me entristeço,
estou ficando distante.
Como um rio que corre...
Não volto.
Quem foi? Que vento soprou minhas águas?
Que pesadas lutavam...nadavam...
Queriam parar.
O tempo rápido passou...levou.
Contra a correnteza,
contra a natureza
não se tem como lutar.
É frio,
é fogo,
é faro,
é tato,
é fato.
Agora espero que
como água eu ferva...
Evapore...
Chore...
Chova.
E novamente vire rio.
Sinta.
Corra.
Passe.
Chegue.
Viva.
Luíza Roberta Dias

Nenhum comentário: